Aluna aprovada no Ciência Sem Fronteiras buscará novas oportunidades no Canadá

Aluna aprovada no Ciência Sem Fronteiras buscará novas oportunidades no Canadá

Fazer uma graduação fora do país está cada vez mais acessível aos brasileiros e pode fazer a diferença na vida profissional. Foi visando essa oportunidade que a aluna Haiana Madeiro buscou - e conseguiu!- uma vaga na Universidade de Toronto, no Canadá. Ela viaja em setembro para cursar as disciplinas básica de medicina, o curso que escolheu aqui no Brasil.

"Aqui faço medicina, mas como no Canadá medicina é um curso de pós-graduação, vou estudar na faculdade de Arts and Science na Universidade de Toronto (University of Toronto) que equivale ao ciclo básico de matérias do curso aqui", explicou nossa ex-aluna do ensino médio.

Haiana conseguiu a vaga através do programa do governo federal Ciência Sem Fronteiras, que custeia parte dos estudos em universidades mundo a fora.É a chamada Graduação Sanduíche, na qual o candidato pode estudar de 12 a 18 meses em alguma das instituições parceiras.

Estar matriculada em medicina na UFAL (Universidade Federal de Alagoas) foi um dos requisitos que Haiana teve que preencher para se candidatar a uma vaga no Ciência Sem Fronteiras. Além de fazer parte de uma instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias, o programa exige no mínimo 600 pontos no Enem e bom desempenho acadêmico.

"Inicialmente me inscrevi no programa do ciência sem fronteiras. Depois passei por um teste de inglês (IELTS), necessário para comprovar proficiência no idioma com uma nota mínima, e por fim escolhi as universidades do meu interesse vinculadas ao programa e tive que enviar uma série de documentos, entre eles o histórico escolar que serve de parâmetro para que cada instituição selecione os alunos, de acordo com critérios próprios", contou.

O IELTS (International English Language Testing System) testa a fluência, a capacidade de interpretação, de entendimento e de escrita dos candidatos. O teste, no entanto, não é a única opção para comprovar a proficiência no inglês. O candidato pode optar também pelo TOEFL (Test of English as a Foreign Language).

Das dificuldades, Haiana disse que a única encontrada até momento foi a concessão do visto, que ainda está em andamento. Mas sem desanimar, a futura médica sabe que o que está por vir será uma experiência de vida única. "Vai incrementar meu currículo, vou praticar o inglês e vou poder fazer contatos para possíveis oportunidades de estudo/ trabalho no futuro", comemorou.

Para saber mais sobre o Ciência Sem Fronteira, acesse o site do programa.
 

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