Crise não abala a carreira de economia

Há cerca de 50 cursos universitários no país; salários iniciais vão de R$ 3.000 a R$ 6.000

Crise não abala a carreira de economia

Apesar de o Brasil ter passado por desastrosos planos econômicos e do cenário de crise mundial, a carreira de economista continua em alta e prestigiada. A procura pelo curso tem aumentado na última década, assim como o número de instituições que o oferece. Há cerca de 50 cursos no país, entre eles, PUC, USP, FGV (Fundação Getulio Vargas), Unicamp, Mackenzie, Cândido Mendes e Federal do Rio Grande do Sul.

Entre as disciplinas que o estudante vai encontrar no curso estão macroeconomia, microeconomia, formação econômica do Brasil, história econômica, história do pensamento econômico, economia brasileira contemporânea, matemática e estatística.

O graduado poderá trabalhar em diferentes segmentos que envolvem planejamento econômico e financeiro, geralmente em empresas de grande porte, setor bancário e vários segmentos econômicos e financeiros ligados à área governamental. Segundo o professor de economia do Mackenzie (SP), Milton Pignatari Filho, em geral, o mercado de trabalho é estável, mas há momentos de crise.

- Um curso de pós-graduação que busca a formação crítica e não apenas o conhecimento pode ser importante para melhorar o currículo do graduado. Os cursos que oferecem isso são os de economia de empresas, economia gerencial e gestão de risco.

Além do tradicional curso de economia, há a graduação em economia doméstica. Com quatro anos de duração, o curso ensina o aluno a planejar programas sociais em diversas áreas, com o objetivo de promover o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida da comunidade.

Duração mínima: cinco anos
Estágio: não é obrigatório
Média salarial: R$ 3.000 no mercado financeiro; R$ 6.000 em cargo técnico de banco ou estatal.
Tipo de trabalho: analisar dados e questões do mercado global.
Atuação: empresas privadas, órgãos públicos e ONGs