Alunos têm trabalho publicado em revista científica

Artigo é resultado da Olimpíada Brasileira de Cartografia

Alunos têm trabalho publicado em revista científica

Os alunos Caio Lucas Alves Lima da Silva, Maria Geovanna de Sousa Soares, Rhayna Christiani Vasconcelos Marques Casado e Sebastião Lessa Jatobá Neto tiveram um artigo publicado em revista científica da Olimpíada Brasileira de Cartografia (OBRAC). O trabalho, que era para sair em 2020, teve publicação adiada pela pandemia.

O artigo aborda duas experiências práticas vivenciadas pelos alunos durante a III Olimpíada Brasileira de Cartografia (OBRAC), que trouxe o título de oitavo lugar nacional da equipe Contato. Ele foi publicado em um periódico do Instituto de Geociências da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro. Foi no Caderno de Estudos Ambientais (CADEGEO).

Segundo o professor que orientou o grupo de alunos, Genisson Panta, “o artigo (...) é uma forma de compartilhar experiências de aprendizagem exitosas com a comunidade científica nacional e internacional”.

Para o aluno Caio Lucas, “participar da OBRAC (Olimpíada Brasileira de Cartografia) foi uma experiência enriquecedora e tenho certeza que tanto eu quanto a minha equipe iremos lembrar de todas as coisas boas que passamos por um bom tempo. Toda a olimpíada e o artigo nos deram oportunidade de nos conhecermos melhor e ao mesmo tempo aprender coisas novas, o que é sempre bom”.

“Fizemos croqui, mapa tátil, story map, artigo, aprendemos a manipular tecnologias e programas que não são muito falados no Ensino Médio, como vetorizar mapas, interpretar imagens de satélites, entre outros. Tivemos também que caminhar por toda a primeira parte da Vera Arruda, o que chegou a ser engraçado em alguns momentos. Tivemos até direito a uma chuva pesada em um momento – ficamos brincando com isso. Foi uma sensação boa, não tinha sido algo chato, muito pelo contrário, a gente teve vontade de fazer isso e até mesmo repetiria se fosse necessário”, conclui Caio.

“A maior contribuição dos alunos é a integração e aplicação dos conhecimentos obtidos dentro da sala de aula na realidade imediata. Eles integraram conhecimentos adquiridos em Geografia (mapeamento), Matemática (escala dos mapas, coordenadas cartesianas e esféricas), Computação (construção de sites hospedando mapas interativos), Sociologia (conflitos socioambientais e a ocupação de áreas de risco). As atividades práticas marcam a trajetória de todo estudante, já que o laboratório da Geografia é o mundo”, destaca Panta.

Sobre a pesquisa

A primeira atividade tratou de um mapeamento de acessibilidade ao colégio, que teve trabalho de campo, manuseio de GPS, interpretação de imagens de satélite e integração com Sistemas Geográficos de Informação (SIG) em softwares de código livre “Foi uma atividade muito importante para o planejamento urbano,especialmente pormostrar problemas de acessibilidade a cadeirantes, pessoas idosas com problemas de locomoção e deficientes visuais. Além disso, a equipe mapeou intervenções no espaço urbano que poderiam resolver os problemas de acessibilidade identificados nesse mapeamento. Também foram construídos pela equipe mapas interativos sobre uma tragédia ambiental que atingiu as populações dos vales dos rios Mundaú e Paraíba do Meio em 2010.

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